Em mar aberto, com ondas altas e horizontes incertos, o farol permanece firme. Ele não muda com o vento, não se apaga com a tempestade, apenas continua aceso, orientando, mesmo à distância, aqueles que precisam encontrar o caminho.

E você? Já se perguntou qual é o farol que guia a sua jornada?

Pode ser um sonho antigo, uma lembrança que aquece o coração, uma pessoa que te inspira ou até um valor que você nunca deixou para trás. Às vezes, esse farol brilha dentro de você, é a sua luz interior, feita de coragem, empatia, curiosidade ou resiliência.

Mas nem só de direção se vive uma travessia. Assim como as embarcações precisam de um porto seguro para ancorar, se proteger das tempestades e se reabastecer, nós também precisamos de espaços, vínculos e experiências que nos tragam acolhimento, paz e força para seguir.

Nosso “porto seguro” pode estar em uma memória de infância, numa conversa verdadeira, num abraço, numa paixão ou num valor inegociável. Em meio às calmarias e tempestades do mar da vida, esse porto é onde conseguimos respirar fundo, reorganizar nossas velas e retomar o rumo com mais coragem.

Ao longo da vida, todos navegamos por águas calmas e turbulentas. Às vezes nos perdemos, às vezes guiamos os outros. O importante é reconhecer o que nos mantém em movimento e o que nos sustenta quando paramos.

Logo, refletir sobre o que, ou quem é o nosso porto seguro, nos ajuda a entender o que nos dá suporte nas horas difíceis e o que realmente importa em nossa travessia.